quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Andy Warhol

Andrew Warhola ou Andy Warhol nasceu em Pittsburgh, dia 6 de Agosto de 1928 e morreu em Nova York, dia 22 de Fevereiro de 1987. Foi um pintor e cineasta norte-americano, conhecido como uma das principais figuras do movimento de Pop Art. Registrado como Andrew Warhola, era filho de pais originários da Eslováquia que migraram para os Estados Unidos durante a Primeira Grande Guerra para seu pai evitar ser recrutado pelo exército austro-húngaro.
Aos 17 anos, em 1945, entrou no Instituto de Tecnologia de Carnegie, em Pittsburgh, hoje Universidade Carnegie Mellon e se graduou em design.
Logo após mudou para Nova York e começou a trabalhar como ilustrador de importantes revistas, como Vogue, Harper's Bazaar e The New Yorker, além de fazer anúncios publicitários e displays para vitrines de lojas. Começa aí uma carreira de sucesso como artista gráfico ganhando diversos prêmios como diretor de arte do Art Director's Club e do Instituto Americano de Artes Gráficas.
Fez a sua primeira mostra individual em 1952, na Hugo Galley onde exibiu quinze desenhos baseados na obra de Truman Capote. Esta série de trabalhos é mostrada em diversos lugares durante os anos 50, incluindo o MOMA, Museu de Arte Moderna, em 1956. Passou a assinar Warhol.
O anos 60 marcam uma guinada na sua carreira de artista plástico e passa a se utilizar dos motivos e conceitos da publicidade em suas obras, com o uso de cores fortes e brilhantes e tintas acrílicas. Reinventa a Pop Art com a reprodução mecânica e seus múltiplos serigráficos são temas do cotidiano e artigos de consumo, como as reproduções das latas de sopas Campbell e a garrafa de Coca-Cola, além de rostos de figuras conhecidas como Marilyn Monroe, Liz Taylor, Elvis Presley, Che Guevara e símbolos icônicos da história da arte, como Mona Lisa. Estes temas eram reproduzidos serialmente com variações de cores.
Além das serigrafias, artes gráficas, Warhol também utilizava outras técnicas, como a colagem e o uso de materiais descartáveis, pouco usados em obras de arte.
Em 1968, Valerie Solanis, fundadora e única membra da SCUM (Society for Cutting Up Men (Sociedade para castrar homens) invade o estúdio de Warhol e o fere com um tiro, mas o ataque não é fatal e Warhol se recupera, depois de se submeter a uma cirurgia que durou cinco horas. Este fato é tema do filme "I shot Andy Warhol" (Eu atirei em Andy Warhol), dirigido por Mary Harron, em 1996.
Em 1987 ele foi operado à vesícula biliar. A operação correu bem mas Andy Warhol morreu no dia seguinte.
Ana Julia nº04

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Carlo Bugatti CURIOSIDADES


Vocês já ouviram falar no carro esportivo bugatti?

Ele tem esse nome porque o filho de Carlo Bugatti Otto participou de uma corrida e ganhou , e teve a ideia de começar a fabricar o carro Bugatti
Fernando 12 5f

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Aubrey Vincent Beardsley

Aubrey Vincent Beardsley (21 de agosto, 1872, Brighton – 16 de março, 1898, Menton) foi um importante ilustrador e escritor inglês. O seu estilo recebeu influência do grupo pré-rafaelita e da estampa japonesa e influenciou envolvimento da art nouveau.
Muito ousado e polêmico, sobretudo no final de carreira, Beardsley partilhava o espírito irreverente de Wilde. Fez numerosas ilustrações para diversos livros e revistas sempre revelando uma predilecção pelo erotismo. De resto o seu grafismo original, à base da linha e da mancha, era adequado a expressar uma certa sensualidade, que o artista pressentiu e explorou. Beardsley foi pioneiro e teve uma influência enorme nomeadamente nos Simbolistas e nos primeiros artistas do Cartaz, como Lautrec ou Mucha.

Fernando 12 5f

Edvard Munch

Edvard Munch foi um pintor norueguês que nasceu em doze de dezembro de mil oitocentos e sessenta e três, e morreu dia vinte e três de janeiro de mil novecentos e noventa e quatro.
Munch frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Oslo, vindo a ser influenciado por Manet e Courbet.
A arte era considerada como uma arma destinada a lutar contra a sociedade. Os temas sociais estão assim presentes em O Dia Seguinte e Puberdade de1866.
Com A Menina Doente (Das Kränke Mädchen -1885) inicia uma temática que surgiria como uma linha de força em todo o seu caminho artístico. Fez várias variações sobre este último trabalho, assim como sobre outras obras, e os seus sentimentos sobre a doença e a morte, que tinham marcado a sua infância (a mãe morreu quando ele tinha 5 anos, a irmã mais velha faleceu aos 15 anos, a irmã mais nova sofria de doença mental e uma outra irmã morreu meses depois de casar; o próprio Edvard estava constantemente doente), assumem um significado mais vasto, transformados em imagens que deixavam transparecer a fragilidade e a transitoriedade da vida.Edvard Munch Em Paris, descobre a obra de Van Gogh e Gauguin, e assim o seu estilo sofreu grandes mudanças.

Em 1892 o convite para expor em Berlim torna-se num momento crucial da sua carreira e da história da arte alemã. Inicia um projeto que intitula O Friso da Vida.
Aos trinta anos ele pinta O Grito, considerada a sua obra máxima, e uma das mais importantes da história do expressionismo. O quadro retrata a angústia e o desespero e foi inspirado nas decepções do artista tanto no amor quanto com seus amigos. O Grito é uma das peças da série intitulada The Frieze of Life [O Friso da Vida]. Os temas da série recorrem durante toda a obra de Munch, em pinturas como A Menina Doente(1885), Amor e Dor(1893-94), Cinzas (1894) e A Ponte. Rostos sem feições e figuras destorcidas fazem parte de seus quadros.
Em 1896, em Paris, interessa-se pela gravura, fazendo inovações nesta técnica. Os trabalhos deste período revelam uma segurança notável. Em 1914 inicia a execução do projeto para a decoração da Universidade de Oslo, usando uma linguagem simples, com motivos da tradição popular.
Munch retratava as mulheres ora como sofredoras frágeis e inocentes, ora como causa de grande anseio, ciúme e desespero.As últimas obras pretendem ser um resumo das preocupações da sua existência: Entre o Relógio e a Cama, Auto-Retrato de 1940. Toda a obra está impregnada pelas suas obsessões: a morte, a solidão, a melancolia, o terror das forças da natureza.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Edvard_Munch

Ana Julia nº04

GUSTAV KLIMT


Gustav Klimt nasceu em 14 Julho de 1862, em Baumgarten, perto de Viena. Em 1876, Klimt ingressou na Escola de Artes e Ofícios de Viena, onde é aluno de Ferdinand Laufberger e de Julius Victor Berger até 1883. Juntou-se ao seu irmão, dois anos mais novo que Klimt, em 1877. Os dois desenhanhavam retratos, a partir de fotografias, vendendo-as . Em 1879, Klimt, Ernest e o amigo Franz Matsch, também pintor, decoram o átriode Kunsthistorisches Museum. Só em 1880, as encomendas do trio sucedem-se: Quatro alegorias para o teto do Palácio Sturany em Viena. Teto do estabelecimento termal de Karlsbad na Tchecoslováquia.


A Medicina - 1897

Então em 1888 Klimt recebe a Cruz de Ouro de Mérito Artístico das mãos do imperador Francisco José e em 1890 Klimt decora a grande escadaria de Kunsthistorisches Museum em Viena. Foi premiado pelo imperador (400 florins) pela obra que representa ; mas em 1892 seu pai faleceu, vitima de apoplexia*, da qual ele também será vitima. No mesmo ano, seu irmão Ernst morre também.



Retrato de Adèle Bloch-Bauer I
1907

Em 1898 Klimt tem sua primeira exposição da Secessão e fundação pelo grupo do periódico "Ver Sacrum".

Depois teve sua pintura, "A Filosofia", criticada por 87 professores da universidade, em 1900, que rejeitaram-na no momento em que descobriram ela na exposição da Secessão, e então recebe uma medalha de ouro na Exposição Universal de Paris. Um novo escandalo aparece em 1901, na exposição da Secessão. Desta vez são os deputados que interpelam o ministro da Educação a propósito da pintura "A Medicina".




A Vida e a Morte - 1916

. Logo no ano seguinte (1909) começa a pintar o quadro "O Friso Stoclet". Então vai a Paris onde descobre com interesse a obra de Toulouse-Lautrec. Descobre também o fauvismo: Van Gogh, Munch, Toorop, Gauguin, Bonnard e Matisse, também expostos na Kunstschau.

Em 1910 participa com sucesso na 9ª Bienal de Veneza. E na Exposição Internacional de Roma, 1911, recebe o 1º premio com o quadro "A Vida e a Morte". Começa a viajar a Florença, Roma, Bruxelas, Londres e Madrid.

. Em 1915 sua mãe morre. Klimt começa então, a usar cores sombrias e suas paisagens tendem para a monocromia. Então, a 1916 participa com Egon Schiele, Kokoschka e Faistauer na exposição do Bund Österreichische Künstler na Secessão de Berlim. Morre no mesmo ano Francisco José, dois anos antes do desmembramento do seu império.


No dia 6 de fevereiro de 1918, Klimt morre de apoplexia. Inúmeras telas ficaram inacabadas. A queda do império e o nacimento da Republica Alemã da Áustria e de seis Estados que daí resultam. Morrem no mesmo ano: Egon Schiele, Otto Wagner, Ferdinand Hodler e Koloman Moser.Fernando numero12

ELISEU VISCONTI



Eliseu d’Angelo Visconti nasceu em Salerno, Itália, em 1866, vindo menino para o Brasil. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios e na Academia Imperial de Belas Artes, onde foi discípulo de Zeferino da Costa, Rodolfo Amoedo, Henrique Bernardelli, José Maria de Medeiros e Victor Meirelles.

Venceu em 1892 o primeiro concurso da República para o prêmio de viagem ao estrangeiro, da Escola Nacional de Belas Artes, seguindo no ano seguinte para a França. Aprovado no processo de admissão da École Nationale et Speéciale des Beaux-Arts, abandona essa conservadora Escola ainda em 1894 e inscreve-se na École Guérin, onde foi aluno de Eugéne Grasset, considerado uma das mais destacadas expressões do Art Nouveau. Freqüenta também a Academia Julian, tendo como mestres Bouguereau e Ferrier. De temperamento inquieto e espírito aberto às inovações, Visconti mostra, em importantes trabalhos do período de sua formação na França, influências dos movimentos simbolista, impressionista e art-nouveau.

Realizou sua primeira exposição individual em 1901, na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde, além das telas a óleo, expôs trabalhos de arte decorativa e de arte aplicada às indústrias, resultado de seu aprendizado com Grasset. Sua produção nesse campo situa-o como introdutor do art-noveau nas artes gráficas no Brasil. Desenhou selos, ex-libris, cerâmicas, tecidos, papéis de parede, cartazes e luminárias.

Aquela primeira exposição de Visconti, que teve boa acolhida apenas entre os críticos da época, seria em parte responsável pelo convite que lhe fez o Prefeito Pereira Passos para executar os trabalhos de decoração do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, realizados em Paris. E, durante esses períodos de permanência na França, no início do século XX, Visconti assimila definitivamente as lições do impressionismo, incorporadas essencialmente às paisagens de Saint Hubert.

De volta ao Brasil, outra luminosidade e outras cores exerceriam influência sobre ele, levando-o a criar um impressionismo próprio, retratado em suas paisagens de Teresópolis, cheias de atmosfera luminosa e transparente, de radiosa vibração tropical. Para Mário Pedrosa, com as paisagens de Saint Hubert e de Teresópolis, Visconti é “o inaugurador da pintura brasileira, o seu marco divisório. Nasce uma nova paisagem na pintura do Brasil. Ninguém na pintura brasileira tratou com idêntica maestria esse tema perigoso da luz tropical”.

Trabalhador incansável e artista de vanguarda, Visconti produziu obra de valor universal, utilizando como instrumental, ao longo de suas diversas fases, técnicas e influências naturalistas, renascentistas, realistas, pontilhistas, impressionistas e neo-realistas. Falecido em 15 de outubro de 1944, sua atualidade permanece, retratada em obras com tal grau de versatilidade que, se o colocaram como o mais expressivo representante do impressionismo no Brasil e figura exponencial no surgimento da pintura moderna, revelam-no também como um pioneiro do design em nosso País.

FERNANDO VALVERDE 5F NUMERO 12